Na primeira reunião do ano do Copom, órgão do Banco Central, e primeira do novo mandato do presidente Lula, foi decidido não alterar a taxa de juros básica do país. Portanto, a Selic segue em 13,75% ao ano, sendo essa a quarta manutenção seguida da taxa Selic. A última alta foi em agosto de 2022, quando o comitê realizou um aumento de 0,5%.
Na reunião, o Copom destacou a inflação distante da meta e a questão fiscal do Brasil, com a incerteza sobre os estímulos fiscais, além da persistência das pressões inflacionárias globais entre os fatores de risco de alta da inflação.
Desde 2021, o mercado financeiro acompanha o aumento da taxa promovido pelo Banco Central. A taxa Selic está no maior valor há quase seis anos. Para efeito de comparação, em março de 2021, a Selic estava em 2,75% ao ano.
De um lado, aumento das expectativas de inflação pesam na decisão mais conservadora, de seguir com o juro em patamar elevado. De outro, as críticas do presidente e de seus ministros ao patamar elevado da Selic pressionam pelo início de cortes na taxa básica de juros, que baliza empréstimos, financiamentos e pauta decisões sobre transações e investimentos.
Os especialistas não acreditam na redução da Selic pelo menos até o mês de maio. Espera-se também que exista uma expectativa de baixa na taxa Selic na segunda metade de 2023 diante da desaceleração econômica interna e externa. Porém, as dúvidas sobre o novo arcabouço fiscal, e o comportamento da economia colocam dúvidas nessa projeção.
Para os beneficiários do INSS, servidores públicos e trabalhadores celetistas, a taxa Selic influencia o empréstimo consignado?
Pode-se dizer que a alteração da taxa impacta na inflação, nos investimentos e também nas taxas de empréstimos. A alta desacelera a economia, o que acaba controlando a inflação e os preços dos produtos. Já a baixa da taxa estimula o consumo e pode aumentar a inflação. As instituições financeiras se baseiam na taxa Selic para definir quais serão as taxas cobradas nos empréstimos. Quando a Selic está alta, as instituições acabam repassando esse aumento para os consumidores, o que faz com que os juros fiquem mais altos. Já quando a taxa cai, os juros ficam mais baixos.
Assim, para manter a inflação sob controle, o Copom busca regular a Selic, elevando a taxa básica de juros, pois pretende-se reduzir a inflação. Para os bancos, o risco é quase nulo, pois o empréstimo consignado é descontado diretamente do pagamento do tomador ou do benefício, no caso de aposentados e pensionistas do INSS.
O mercado leva ainda um tempo para se ajustar, e as instituições financeiras não necessariamente irão aumentar os juros dos empréstimos no mesmo percentual definido pelo Copom para a Selic. Entretanto, por esta ter sido a maior alta da Selic no ano, a expectativa é de que o mercado repasse esta elevação da taxa básica de juros para as operações financeiras com maior rapidez.
Vale a pena pedir um empréstimo consignado no começo do ano?
O empréstimo consignado deve ser solicitado em caso de necessidade, e não de luxo. Matrículas ou mensalidades escolares e faculdades entram como necessidade para não parar os estudos, mas é importante que haja um planejamento. Deve-se trocar as dívidas de cartão de crédito e cheque especial pelo consignado, onde a taxa de juros é bem mais baixa. Para quem está com restrição no nome, é o ideal, pois não necessita consulta ao SPC ou Serasa para que se obtenha o crédito, além da necessidade da reforma da casa ou de quitar uma dívida mais alta.
Mas lembramos que é sempre muito importante que se faça uma planejamento pessoal, simular o empréstimo e verificar se o valor das parcelas não vai pesar no seu bolso!
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